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Brasil e China buscam maior cooperação cultural

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Ministro Roberto Freire e vice-ministro da Cultura da China, Yang Zhijin (Foto: Acácio Pinheiro - Ascom/MinC)



Promover maior cooperação cultural entre a China e o Brasil. Esse foi um dos principais objetivos da reunião realizada nesta quarta-feira (22) entre o secretário-executivo do Ministério da Cultura (MinC), João Batista de Andrade, e o vice-ministro da Cultura da China, Yang Zhijin. Durante o encontro, foram tratados temas como economia da Cultura, literatura, audiovisual e maior intercâmbio entre museus e bibliotecas.

Ao cumprimentar rapidamente a comitiva chinesa, o ministro da Cultura, Roberto Freire, salientou a importância de aprofundar relações culturais entre o Brasil e a China e confirmou presença na reunião de ministros da Cultura do BRICS (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), prevista para ocorrer em julho deste ano, em Tianjin, no nordeste chinês. O encontro terá como principal objetivo o estabelecimento de mecanismos de cooperação cultural entre os cinco países, incluindo a criação de um Conselho Cultural dos BRICS e de uma aliança de bibliotecas, museus e galerias de artes.

Audiovisual
Secretário Executivo João Batista de Andrade recebe comitiva chinesa (Foto: Guto Martins - Ascom/MinC)
Um dos temas de destaque durante a reunião foi o audiovisual. João Batista de Andrade enfatizou o empenho do MinC para aprofundar o intercâmbio e aprimorar as relações culturais entre os dois países. O secretário-executivo afirmou que o Brasil, assim como a China, tem dimensões continentais e que ambos contam com enorme diversidade cultural. Destacou ainda que a área do audiovisual, da literatura, dos museus e da economia da cultura são alguns setores em que é possível aprofundar a cooperação.
Andrade também afirmou que o mercado cinematográfico brasileiro está em expansão e tem qualidade reconhecida. "Vivemos dois desafios nessa área: o audiovisual brasileiro se tornou atraente, o que é bom quando se busca parcerias, e busca romper fronteiras e buscar outros mercados. Temos elementos básicos para firmar o acordo: a necessidade e a suficiência", destacou.
Sobre esse aspecto, Yang Zhijin explicou que a China apresenta os mesmos desafios e que, por isso, os dois mercados cinematográficos têm muito a conversar. Ele afirmou que levará a proposta de parceria para o órgão competente de seu país. "O chinês gosta muito das telenovelas brasileiras. A China tem o maior público do mundo e a indústria cinematográfica é uma indústria emergente. Acreditamos que temos um futuro brilhante (nessa área)", apontou.

Economia da Cultura

Sobre economia da cultura, Andrade destacou que, em 2018, o MinC, em parceria com outros órgãos, promoverá, no Brasil, o Mercado de Indústrias Culturais do Sul (Micsul). Ele sugeriu a participação de empreendedores chineses no evento, que será realizado em São Paulo. O Micsul é considerado o maior encontro de economia criativa da América do Sul e abarca setores de música, design, audiovisual, editorial, artes cênicas, animação e jogos eletrônicos. Nas duas primeiras edições, realizadas em Mar del Plata, na Argentina (2014), e em Bogotá, na Colômbia (2016), o evento contou com a participação de empreendedores chineses. Para o secretário de Articulação e Desenvolvimento Institucional do MinC, Adão Cândido, "o incremento da participação chinesa no evento, além fomentar a carreira de profissionais sul-americanos da Cultura nos grandes mercados asiáticos, contribuirá para consolidar a imagem de Brasil e China como parceiros estratégicos".
Yang Zhijin explicou que o governo chinês deu muita importância a esse setor nos últimos anos e convidou brasileiros a participar de feiras de economia criativa na China. "Esperamos poder promover o desenvolvimento desse setor na China e no Brasil, por meio de cooperação nesse setor", afirmou.

Museus, literatura, bibliotecas e artes visuais

Durante a reunião, Yang Zhijin enfatizou que a China quer estimular o intercâmbio entre grupos artísticos, estudiosos e empresários da área cultural e entre museus e bibliotecas. Também falou sobra a importância de haver cooperação na área de traduções de obras entre os dois países. O secretário-executivo brasileiro pontuou que o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e a Fundação Biblioteca Nacional (FBN), entidades vinculadas ao MinC, têm interesse em avançar na cooperação com as contrapartes chinesas.
Outro tema em pauta foi a Bienal Internacional de Arte Curitiba, que conta com o MinC como principal parceiro e neste ano terá a China como país homenageado. "Sabemos que a Bienal é uma das mais importantes do Brasil e ficamos honrados em poder participar", afirmou Zhijin. O evento será realizado de 30 de setembro deste ano a 25 de fevereiro de 2018 no Museu Oscar Niemeyer, na capital paranaense.
Além do vice-ministro da Cultura da China, do secretário-executivo e do secretário de Articulação e Desenvolvimento Institucional do MinC, participaram da reunião o diretor do Departamento de Promoção Internacional da pasta, Adam Jayme Muniz, a diretora do Departamento Cultural do Ministério das Relações Exteriores, Paula Alves de Souza, e representantes do governo chinês.

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